Existe um ditado muito antigo que diz que nos menores
frascos existem os melhores perfumes. Lua Nova era assim, pequena e impávida,
já na maternidade sempre foi a mais ousada das bebês, chorava até arrebentar
enquanto não conseguia o que queria. Já em época de escolher profissão decidiu
que queria ser comissária de bordo que é como chamam aeromoça hoje em dia e ai
de quem dissesse que ela não tinha o “perfil”, tanto fez que conseguiu. E em um
belo dia andando lá pras bandas da Amazônia foi que ela conheceu Calamidade.
Calamidade sempre fez e aconteceu... Bad boy sim senhor! Era meio que uma
mistura de James Jean com Lampião. Diziam até que se a lenda do boto não fosse
tão antiga dava pra dizer que o bicho que seduzia as moçoilas havia sido
inspirado nele.
Certa tarde os destinos se cruzaram Lua Nova ia em seu calmo
e confiante passo rumo a seu quarto de hotel quando Calamidade distraidamente
tropeçou nela no alto de seu 1.90. Lua Nova não se fez de rogada e deu-lhe um
pisão no pé. Ao que Calamidade indignadamente reclamou para deus e o mundo o
absurdo de deixarem crianças soltas em um hotel ainda mais sendo crianças mal
educadas. Isso foi à gota d’água pra Lua Nova se interessar em por o metido em
seu devido lugar. Pois se existia uma coisa que ela não admitia era que tentassem
diminuí-la usando sua estatura. Que era a mesma da Sandy segundo ela.
Só que pela primeira vez na vida Calamidade realmente não
fez por mal, pois realmente achou que fosse uma criança. Percebeu seu engano e
ficou ponderando se valia a pena se desculpar sem desconfiar da sanha vingativa
que havia despertado.
Lua Nova se apresentou de forma fria, porém educada e expôs
o acontecido de forma tão lógica que Calamidade não teve saída a não ser se
desculpar e pra não perder o costume ele a convidou pra sair à noite. Ela
aceitou de bate pronto e ele ficou mais uma vez se achando a ultima coca-cola
do deserto.
As 20h00 os dois saíram e foi Lua Nova quem escolheu o
programa, foram comer cachorro-quente em frente ao Teatro Amazonas, depois
dançaram em uma boate gay e terminaram a noite cada um em sua cama. Bem que
Calamidade tentou, mas Lua Nova não estava nem um pouco afim, então fica pra
próxima... ou não. Foi o que ela disse a ele na despedida. Assim, Calamidade ficou
na vontade e pela primeira vez quebrou a boba regra de não convidar pra sair
novamente e muito menos ligar no dia seguinte.
Ele ligou, ela aceitou e eles transaram. E ele continuou
ligando, ela continuou aceitando e eles continuaram transando. Até que Lua Nova
partiu pra outro destino na sua aventurada vida de comissária de bordo.
Para Calamidade restou apenas lembrar com saudade daquela
pequena notável.
Posso dar minha opinião ?
ResponderExcluir*-------------------------------------------*
Eu ameeeeeeei !!
Parabénsssss, amiga ! Teu blog é tudo de bom ..
sempre soube que tu tinha o dom da escrita .. dava pra perceber com todas aquelas palavras difíceis nas avaliações e resenhas de Mary Ferreira, haha !
Quero meu livro autografado assim que tu lançar, viu ?!
Bjssss :* Ameei <3
Com certeza Syni teu exemplar, o de Carol e o de Mau já estão devidamente separados na minha mente haha. Sinsi vai ter que comprar (Brinks) :´) Emocionei. Brigada. Bjs
ResponderExcluirLindaaaaaaaaaaaaa!
ResponderExcluirSimplesmente fã e ponto
S2